Quando dizem sobre a origem do arguile vem na cabeça de algumas pessoas que o arguile foi inventado por algum árabe, enfim a verdadeira história tem várias versões, uma das versões é o arguile ser egípcio, árabe ou indiano.
No século XVII na Índia um médico chamado Hakim Abul
Fath inventou o arguile como forma de retirar as impurezas da fumaça, chegando na Pérsia pelo rei Shah Abbas, logo após chegando a China utilizado para fumar ópio(um tipo de droga extraído dos frutos imaturos de várias espécies de papoilas soníferas utilizada como narcótico, o uso do ópio provoca euforia seguido de um sono de alucinações, ou onírico, se usado repetidamente direto pode ocorrer dependência química). Passou pela Arábia na viagem da Pérsia para Arábia. Chegando na Arábia o cachimbo foi usado em grupos acompanhado do café.
As peças antigas eram feitas com madeira e um coco no lugar do corpo, o nome origina-se da palavra persa nargil, que significa coco. Com o desenvolvimento humano o arguile tornou-se do corpo de coco para um arguile mais modificado mais similar do que conhecemos, começou sua divulgação pelo mundo junto com especiarias como cravo e canela.
As cruzadas ajudaram também na divulgação junto como guerreiro sobreviventes na volta para seus países de origem. Já no Brasil o arguile foi trazido por alguns imigrantes europeus e divulgado pelas colônias turca,
libanesa e judaica.
O arguile é conhecido por vários tipos de nomes como:
- shisha/sheesha
- cachimbo de água
- nargeela
- nargile/narghile
- nargileh/narguilé
Curiosidades
Arguile simboliza a hospitalidade, serenidade e harmonia, usado em reuniões de família, ou mesmo em reuniões com amigos, alguma tipo de negócio, usado para relaxar. Os árabes acreditam que o arguile não é usado de uma forma rápida como o cigarro e sim uma forma de degustação, relaxado, sem nenhuma pressa, pois a montagem do arguile exigi calma.
Em 1840 na Índia o arguile era usado em jantares nas mesas de militares.
Na Arábia quando as pessoas que estão fumando estão satisfeitos deixam a mangueira de volta à mesa, significando que está livre ou passa para o próximo. Quando a mangueira é passada a mangueira é dobrada para que a piteira não aponte diretamente à pessoa que está sendo passada a mangueira, pois o rei persa Nasser al-Din Shah Qajar achava o ato um
insulto.
Imagem de algumas espécies de arguiles usados na Arábia e na Índia.
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